Para nós, restaurar não significa retomar as situações como elas eram em seu estado anterior, mas construir, coletivamente, a partir das condições do novo contexto que se apresenta e das necessidades das pessoas envolvidas, uma diferente forma de se relacionar.

Nós nos inspiramos na arte tradicional japonesa - a prática do Kintsugi - de reparar cerâmica quebrada com um forte adesivo e depois polvilhá-la com pó de ouro, preenchendo as rachaduras e transformando a peça em uma outra nova.

Assim, pensamos e desenvolvemos processos propostos a enxergar as vulnerabilidades e as necessidades dos indivíduos, das empresas e da coletividade, ao proporcionar enfoque prospectivo, na criação de novas conexões.


Esta forma de arte expressa, por meio do simbolismo das cores e formas, uma diferente visão sobre uma vivência de quem é afetado por experiências que provocam impactos no outro. Nesse sentido, poder se auto-observar e observar o externo por outras lentes, permite adentrar em um novo paradigma, com novos significados e compreensões, para um caminho fértil de responsabilização e reparação individuais e coletivas.
Nossa missão é estimular o desenvolvimento de soft skills ou habilidades emocionais, ao buscar a mudança das mentalidades de culpa e punição para outra que construa relações baseadas na responsabilidade ativa e prestação de contas.
Assim, apoiamos instituições e pessoas que se preocupam em interromper ciclos da cultura de violência, tais como práticas de abuso moral, racismos e outras violências
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Portanto, buscamos...

Apoiar instituições e organizações a transacionarem de um sistema fechado, burocrático e hierárquico para uma governança coletiva, a partir de comunidades conectadas e engajadas.

Superar o paradigma dual das relações, principalmente do da "defesa-ataque" para cocriar respostas colaborativas, inclusivas, transparentes e responsivas.

Engajar a formação de instituições e pessoas preparadas para lidar com a construção coletiva de respostas que fazem sentido aos envolvidos.

Identificar e gerenciar riscos a partir da aceitação de vulnerabilidades dentro e fora da organização, para a melhora da convivência coletiva.

Atuar em conjunto com as demais instituições e organizações para superar a cultura de violência e estabelecer novas formas de relações desde uma perspectivas do respeito, confiança, responsabilização, colaboração e empatia.